Desde 2016 que, em sede de negociação na DGERT – Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho, organismo do MTSSS, os representantes das estruturas Sindicais e os representantes da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) têm vindo a negociar o clausulado de um Acordo de Empresa (AE).
Estes Sindicatos (FENPROF - Federação Nacional dos Professores, FNSTFPS - Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Publicas e Sociais, SEP - Sindicato dos Enfermeiros Portugueses e STSS - Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica) querem melhorar de forma concreta e universal, as condições dos trabalhadores, nomeadamente no que se refere aos horários de trabalho, na harmonização do período normal de trabalho, nas regras de desenvolvimento e progressão na profissão, entre outras matérias laborais e cuja regulamentação é importante para dignificar o trabalho e os trabalhadores da CVP.
Esta dilação no tempo teve sempre como protagonista a Cruz Vermelha Portuguesa, que ao longo dos anos foi protelando e colocando “entraves” ao processo negocial em curso, apresentando como motivo a sua Missão humanitária, mas sem colocar em causa o negociado até ao momento.