Demos o benefício da dúvida. Esperámos que o novo Executivo da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia cumprisse o que prometeu: ouvir os trabalhadores.
Pedimos reunião. E até agora? Silêncio. E silêncio também é uma forma de desrespeito. E não aceitamos faltas de respeito.
Agimos com responsabilidade e demos tempo mais do que suficiente para um diálogo sério e construtivo que pusesse fim a um abuso antigo: a cedência unilateral dos trabalhadores não-docentes das escolas de Gaia às IPSS, no âmbito do programa Gaia Aprende +.
Este abuso dura há anos. E há anos que os trabalhadores o recusam — com luta.
O novo Executivo deve saber uma coisa: os trabalhadores não aceitam ser ignorados. Não recuam. Não esmorecem. E não desistem dos seus direitos e da sua dignidade.
Os trabalhadores não-docentes não são pau para toda a colher. E a Câmara não pode pôr e dispor deles como bem entende.
A luta continua.